A indústria da computação em nuvem está entrando em sua segunda década. A maioria das empresas começou sua jornada para a nuvem testando cargas de trabalho não críticas em nuvens públicas e, em seguida, iniciou a migração das cargas de trabalho essenciais para a nuvem. Um artigo recente da Forbes divulgou que 83% das cargas de trabalho das empresas estarão na nuvem até 2020. O interessante é que existe uma previsão de que apenas 41% dessas cargas de trabalho das empresas será mantida na nuvem pública, estimando-se a divisão dessas cargas de trabalho dessas empresas entre nuvem privada, multicloud híbrida e um ambiente local (on-premises).
Por que nem tudo foi para a nuvem pública? Existem muitas razões, mas algumas das mais relevantes são tempo, integridade de dados e confiabilidade, além do benefício de utilizar uma infraestrutura que seja comprovada.
#1. O caminho para a nuvem é uma jornada, não uma corrida
Cada organização começa sua jornada para a nuvem a partir de um ponto diferente e atinge diferentes metas na jornada. Algumas empresas têm a capacidade de ser nativas na nuvem: elas começam com novos ambientes na nuvem. Outras, como muitos clientes empresariais, começam no local ou em um ambiente de colocação. Existem muitos fatores a serem considerados nessa jornada: aplicações e infraestrutura existentes, conjunto de habilidades da equipe e operações/continuidade dos negócios são apenas alguns deles.
Os clientes empresariais tiveram que priorizar quais cargas de trabalho poderiam ser efetivamente movidas para a nuvem por meio de planejamento e processos estratégicos como a racionalização de aplicações. Realizar todo esse trabalho leva tempo. Dependendo da estratégia que sua empresa utilizar, uma migração para a nuvem poderá demorar meses ou anos, não dias ou semanas.
As equipes de TI que migraram cargas de trabalho com êxito geralmente consideraram três coisas durante o planejamento: a efetividade, a eficiência e a redução do risco. Essas equipes aprenderam que o lançamento de novos serviços de nuvem é um processo. Um dos principais elementos a serem considerados é não interromper um ambiente de produção existente. Uma abordagem comprovada é certificar-se de que o novo ambiente de nuvem seja estável e, então, verificar se os negócios se adaptaram a quaisquer novos processos associados a essa carga de trabalho.
Devido a essa necessidade de lidar com uma série de fatores, surgem soluções híbridas.
#2. Nem todos os dados são criados da mesma forma
Pode ser complicado e complexo gerenciar dados. Eles podem variar de não prejudiciais a altamente sensíveis. Além disso, seu mercado pode ter considerações sobre aspectos regulamentares e de conformidade. Parece lógico, certo? E é. O que importa é onde e como você armazena, especialmente para um cliente empresarial em uma área altamente regulamentada.
Os clientes empresarias lidam com o desafio de implementar soluções de nuvem junto à execução de soluções existentes. Geralmente, o objetivo é projetar um sistema de gerenciamento de dados em diferentes ambientes de nuvem. A quantidade de tempo necessária para acessar os dados é outro fator que devemos levar em consideração no local dos dados. Um terceiro desafio no suporte de dois ambientes de dados diferentes é a consistência da plataforma. Equipes de TI com experiência em nuvem normalmente procuram um sistema de banco de dados que opere bem no local e na nuvem para fornecer essa consistência de plataforma tão necessária.
#3. Existem alguns fatos sobre uma infraestrutura verdadeira e comprovada
O mainframe surgiu há 50 anos. Os mainframes foram reestruturados durante todo esse ciclo de vida para suportar a mudança na tecnologia e nas necessidades de negócios. Você sabia que 71% das empresas da Fortune 500 usam mainframe? Ou que 68% das cargas de trabalho de TI de produção do mundo são executadas em mainframes? Além disso, 87% de todas as transações de cartão de crédito (USD 8 trilhões por ano) são processadas por mainframes, bem como 4 bilhões de voos por ano (fonte: Enterprise Systems Media).
Os setores em que os dados são essenciais, como financeiro, seguros, governo, aviação e varejo, continuam dependendo de mainframes por um motivo. Eles são confiáveis e seguros. Para muitas dessas organizações, dados não explorados são um recurso. Transformar esses dados em insights requer uma infraestrutura de base com uso intensivo de computação. Requer uma infraestrutura de base que possa integrar-se com segurança a um ambiente de multicloud público, privado e híbrida, mas que também esteja altamente disponível, fornecendo tempo de atividade excepcional. Os clientes empresarias compreendem a importância de equilibrar inovação com confiabilidade e gerenciamento.
Artigo publicado originalmente no blog oficial de Infraestrutura de TI da IBM Brasil
https://www.ibm.com/blogs/systems/br-pt/2020/03/22/3-razoes-pelas-quais-os-clientes-empresariais-estao-optando-pela-nuvem-hibrida/
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