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De um modo geral as pessoas gostam de novidades. Há apenas alguns anos, a onda disruptiva era o aplicativo móvel. Foi saudado como a resposta às nossas orações tecnológicas, a maneira de capturar e processar dados de formas inovadoras. A suposição geral era de que toda essa nova tecnologia tomaria corpo e “viveria” na nuvem.

Quando olhamos o cenário tecnológico no âmbito corporativo atual, os executivos estão adotando uma atitude mais equilibrada. Tecnologia é, obviamente, essencial para a transformação digital, mas temos que ser inteligentes sobre onde e como executar as aplicações e avaliar as plataformas mais adequadas. Afinal, devemos estar focados no que está nos sistemas — dados. Empresas que fizeram mais progressos em geral com a modernização de são significativamente mais propensas a extrair valor de negócios a partir de dados.

Os líderes de TI estão reconhecendo que não se trata apenas do aplicativo, nem mesmo sobre a plataforma. Então, qual é o foco? Criação de ambientes de TI que apoiem o negócio e seus objetivos.
Isso significa considerar plataformas, governança e processos, modernização de aplicativos, recursos e habilidades, modelos modernos de gestão e muito mais. E isso significa que as organizações de TI devem continuar a agir como facilitadoras estratégicas e eficazes dos objetivos de negócios, alinhando os serviços de TI de acordo.


Encarando as dificuldades

O caminho para a modernização não é um simples, no entanto. Há retornos, curvas cegas e subidas íngremes. Todas as peças precisam se encaixar para que uma iniciativa de modernização de TI seja bem sucedida: participação de stakeholders, alocação orçamentária, alinhamento com prioridades de negócios, seleção de tecnologia, implementação, implantação, recursos qualificados, otimização e integração, e assim por diante. Há também a maior mudança cultural que precisa ocorrer dentro da organização, para adotar plenamente um novo modo de operação. Enquanto isso, as luzes precisam ficar acesas. É como tentar trocar os pneus enquanto o carro está “a todo vapor” na estrada.

Vale citar uma pesquisa recente publicada pelo IDG que aponta que mais da metade (59%) dos entrevistados mantiveram os esforços de modernização de TI no caminho certo, enquanto 41% atrasaram ou abandonaram uma ou mais iniciativas de modernização de TI em 2019.

Não surpreende que, segundo a mesma pesquisa, as duas principais razões para iniciativas fracassadas foram as prioridades concorrentes (46%) e falta de roteiro claro ou estratégia (45%). Pode ser difícil dar à modernização de TI o tempo, os recursos e habilidades necessários para gerar o sucesso dos negócios.

Uma forma pela qual as organizações parecem estar buscando melhorar a modernização da TI é através de estratégias e processos de governança. Isso significa construir uma estrutura para a tomada de decisões de TI que padronize quem está envolvido e o que e como as escolhas são feitas.
Atualizações significativas devem ser feitas para suportar novos ambientes de TI que se estendem do data center até a borda (edge).


O protagonismo da Nuvem

É impossível falar sobre a modernização da TI sem falar sobre a nuvem. Desde sua estreia no palco da tecnóloga corporativa, há cerca de 20 anos, a Nuvem e as percepções mais amplas sobre ela evoluiram bastante. Existem modelos privados de nuvem, nuvem pública, nuvem híbrida e multicloud (ou seja, mais de uma nuvem pública). As empresas passaram a ter dezenas de opções de fornecedores e provedores.

Todas os tipos de nuvem são adequados para todas as cargas de trabalho? Não necessariamente.

O alto grau de entusiasmo pela Nuvem pública levou muitas empresas a criarem cargas de trabalho na nuvem ou mover cargas de trabalho dos data centers locais para a nuvem, apenas para descobrir que custo, latência, segurança ou outros aspectos estavam fazendo da nuvem uma escolha inadequada. A nuvem não é menos popular hoje, mas talvez tenha se normalizado. Os líderes de TI estão cada vez mais vendo o que realmente é — uma plataforma que pode ou não se adequar a algumas cargas de trabalho.


Uma estratégia que continua amadurecendo

A avaliação e o alinhamento da plataforma tecnológica mais adequada para cada carga de trabalho nem sempre é terefa fácil. Muitas vezes é necessário avaliar e inventariar o ambiente atual antes de decidir qual a melhor combinação de tecnologias para uma modernização eficiente.

Certamente, os custos precisam ser pesados. Realizar uma due diligence apropriada (por exemplo, modelagem de custos, etc.) antes de mover cargas de trabalho para a nuvem ajuda a reduzir o risco de ter que realocar cargas de trabalho novamente mais tarde.

A otimização contínua da nuvem é central para o sucesso. Em muitos casos, simplesmente gerenciar melhor ambientes em nuvem pode fazer uma grande diferença em termos de custo e desempenho. Isso é especialmente verdadeiro para empresas que adotam estratégias multicloud, onde o desenvolvimento de políticas e controles unificados entre nuvens requer habilidades e conjuntos de ferramentas específicas.

Por meio de modelos e processos de governança modernizados, medidas de redução de desperdícios e alinhamento de plataformas de carga de trabalho, as organizações esperam ver mais de suas metas em nuvem realizadas.

Além da criticidade inerente desse processo de planejamento, devemos levar em conta o fato de que é bastante comum que as empresas não tenham em seus times internos a disponibilidade ou o conjunto total de habilidades necessárias para a definição e a execução dessa estratégia de modernização. Nessas situações é recomendado contar com o auxílio de parceiros com o conjunto certo de habilidades e experiência em processos de modernização.



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